terça-feira, 20 de abril de 2010

celeste

Senhores, algo me ocorre ao tratarmos a respeito deste famigerado assunto que é a devoção religiosa dos homens, ou ainda, mesmo que não tão grande objeto de análise, vejam, se nos determos ainda antes, e, examinarmos a inegavél essência espiritual latente em todos nós, clarear-se-á notadamente à maneira que somos tantas vezes tão carregados de frivolidades que, padeço ao confessar, enrubesço-me.

Meus caros amigos,recorrentemente nos deparamos com malagourosas, e obviamente tão levianas acusações acerca da negação absoluta de algum poder descendente provindo de alguma Maior Influência atrológica-divino-mística sobre nós.

Ao acusar as instituiçoes humanas belico-religiosas forjadas num duvidoso alicerce divino purificador e didático-religioso, os templos, irmãos, calcados em calúnias sobre a moral, na opressão humana, e na execrável tortura e o flagelo dos corpos fiéis, senhores, tornamos a questão turva e encerramos o problema num momento muito anterior ao grande cerne da questã.

Além de prova inalcançável da existência d'O Grande Arquiteto, o que me parece irrefutável, esgueirando-se infelizmente de modo desapercebido nos intermédios das nossas cacholas circunspectantes é: o grande poder da fé, da beatitude, do sacrifício voluntário em nome do espírito, e enfim, do avassalador momento que nos deparamos com a manifestação de um miraculoso "bem" em estado puro fazendo assim brotar dentro de nós o poder transformador do bom coração.

Senhores, tributemos com siso todas as grandes histórias dos grandes feitos dos enormes homens citados nas escrituras divinas. Das parábolas metafóricas do Pentateuco aos deleites monásticos do Bhagavat de Arjuna, a essência se repete. Independentemente dos desvios causados pelos maus homens, as alterações bíblicas, as omissões apócrifas, a subestimação aos xamâns, e enfim e etecétera, todos os ensinamentos divinos, preservados em sua essência, são os mesmos em parcimônia e discrição, correção e preservação dos bons hábitos e costumes, inegáveis e, acima de tudo, eficientes se provados com rigor na prática.

Assim, notaremos - partindo do fervor protestante e pousando na resignação obstinada dum Iogue - brotando o sublime sentimento de domínio carnal e senhorio do seu próprio corpo físico, acarretando num estado de beatitude, num sentimento de liberdade, leveza e vivacidade e assim, se aproximando da Fonte assistiremos comovidos ao poder avassalador e transmutador da força da bondade.

Obrigado

Rogê

2 comentários:

  1. Dom,assim é.A ética de cada nada depende de doutrina prescrita.Muitas outras doutrininhas provêm do esforço racionável dos seres viventes,e são puras,mesmo se mescladas,por partir do quinhão idiossincrático-bilioso de todo indivíduo.Assim,podemos transar com as maiores adequações segundo nossas peculiaríssimas crenças e,demonstrar mediante nossas ações,sem que isso aparentemente denote um ou outro cabestro excecrável:mulas sim,de cargas,NÂO!

    don ratón.

    ResponderExcluir
  2. Ola roger. Li com atencao seu artigo, entendo a proposta. Por sinal, faz parte da pesquisa (mesmo que dentro de um ambito subjetivo ainda) de seu novo solo? Num primeiro momento achei que sim...
    Porem, nao me fica claro o cerne da questao. Poderemos discuti-la, com o intuito que elucidar caso queira.
    Grande abraco,
    Tenfuss

    ResponderExcluir